Recurso didático-teológico para a Campanha Pelos 16+5 Dias de Ativismos pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

A cultura patriarcal, que privilegia os homens em detrimento das mulheres; com
fortes marcas misóginas e sexistas, tem situado o Brasil como o 7º país no ranking da
violência contra as mulheres no mundo.
Os “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres” teve início em 1991,
quando mulheres, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL),
promoveram debates e formalizaram denúncias sobre as formas de violências que
mulheres e meninas em todo o mundo têm sofrido. A Campanha ganhou adesão mundial
e acontece anualmente do dia 25 de novembro a 10 de dezembro, com o propósito de
mobilizar e engajar diversos atores da sociedade civil organizada e o poder público.
O Brasil aderiu à campanha em 2003, onde passou a ser chamada 16+5 ao
acrescentar o dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. A data foi incorporada à
Campanha para denunciar a intersecção de gênero e raça, que torna as mulheres negras
mais vulneráveis à violência.
A Campanha agrega datas específicas de cada país nos quais ela acontece. O
Brasil, por exemplo, apresenta um calendário de lutas e mobilizações que tem por objetivo
promover espaços de diálogos, fortalecendo laços para a denúncia e o enfrentamento das
violências vividas pelas mulheres e que começa no dia 20 de novembro (Consciência
Negra) e se estende até 10 de dezembro (Declaração Universal dos Direitos Humanos).
Os 16+5 dias de ativismos compõem um período com cinco datas emblemáticas na
luta pelos Direitos Humanos. É importante que mulheres e homens de todas as idades se
envolvam nessa mobilização, compreendendo que essa é uma luta de todas as pessoas

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