O Serviço Anglicano de Diaconia e Desenvolvimento – SADD convida a Igreja para um tempo de reflexão sobre a violência contra a mulher. Nestes primeiros cinco dias refletiremos a respeito da violência contra as mulheres negras, que não sofrem violência somente de gênero, mas também violência racial. Como Igreja precisamos estar atentos a postura a nossa postura diante das mais diversas formas de violência.
O texto de hoje da Associação Civil Themis apresenta a justificativa, a história e o objetivo dos 21 Dias de Ativismo no Combate a Violência Contra a Mulher.
“A campanha internacional 16 dias de ativismo visa chamar a atenção da sociedade para a violência contra a mulher. A campanha tem início em 25 de novembro, Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, e término no dia 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos.
No Brasil, a campanha ganhou mais cinco dias de duração, visto que comemoramos no dia 20 de novembro o Dia da Consciência Negra, assim pretende alertar sobre a maior incidência de violência contra as mulheres, principalmente contra as mulheres negras. Em dez anos, os assassinatos de brasileiras pretas e pardas cresceram 54%, de acordo com Mapa da Violência de 2015.
O dia da Consciência negra surgiu na década de 1970, quando um grupo de quilombolas no Rio Grande do Sul cunhou a data para lembrar e homenagear o líder do Quilombo dos Palmares, Zumbi, assassinado nesse dia pelas tropas coloniais brasileiras, em 1695. A representação do dia ganhou força a partir de 1978, quando surgiu o Movimento Negro Unificado no País, que transformou a data em nacional.”
Fonte: Themis – Gênero – Justiça – Direitos Humanos.
Recurso didático teologógico: 16mais5diasativismos