Anglicanos e anglicanas mobilizados para levar ajuda às pessoas vulneráveis ​​na Ucrânia

Historicamente, anglicanos e anglicanas em todo o mundo sempre se mobilizaram para fornecer apoio e recursos a pessoas que vivem em zonas de conflito. Com a guerra na Ucrânia não poderia ser diferente. Apoiados pela Comunhão Anglicana e outras organizações, várias frentes de trabalho e incidência têm sido abertas mundo afora.

Incidência na ONU

Representantes anglicanos nas Nações Unidas se juntaram a outras organizações religiosas e humanitárias para pedir uma resposta urgente à “ameaça cada vez maior” enfrentada por mulheres, crianças, idosos e pessoas vulneráveis ​​na Ucrânia. Isso ocorreu durante a 49ª sessão do Conselho de Direitos Humanos, entre fevereiro e março deste ano.
Em uma declaração conjunta proferida com outras 11 organizações, a Comunhão Anglicana reafirmou que os direitos humanos “devem ser respeitados” e os civis protegidos.

Sendo a voz de quem não tem voz

Por claras razões, civis que se encontram mergulhados em conflitos bélicos não têm muitas condições de levantar sua voz para denunciar aquilo que estão passando. Nessas horas, é importante que aqueles e aquelas que estejam em posições de destaque, ocupando espaços importantes dentro de grandes organismos, sejam a voz dos/das que não têm voz.
O primaz da Tanzânia, arcebispo Maimbo Mndolwa, fez justamente isso quando saudou os apelos da Assembleia Geral da ONU e do Conselho de Direitos Humanos para o fim das hostilidades no país. Além de ser primaz, Maimbo preside o novo Grupo de Referência da Comunhão Anglicana da ONU que terá como missão orientar os trabalhos do representante permanente da Comunhão Anglicana nas Nações Unidas, Jack Palmer-White. 
“Enquanto o mundo observa a terrível situação que se desenrola na Ucrânia, saúdo as ações tomadas tanto na Assembleia Geral da ONU, quanto no Conselho de Direitos Humanos. Ambos os órgãos falaram inequivocamente sobre a importância de encerrar as hostilidades com um cessar-fogo urgente, apoiar as necessidades imediatas das pessoas afetadas e trabalhar para a resolução do conflito”, disse.

USPG oferece apoio

A agência missionária USPG é outra que tem feito grandes esforços no sentido de apoiar as famílias atingidas. Por meio de uma campanha de arrecadação de recursos, a USPG vem conseguindo fundos para suprir as necessidades mais urgentes de quem ainda está na Ucrânia e daqueles que tiveram de partir. Veja como ajudar: uspg.org.uk/ukraine.

Números da guerra

De acordo com a Agência da ONU para Refugiados, a Acnur, até o momento, mais de 4 milhões de pessoas deixaram a Ucrânia, sendo a grande parte delas mulheres e crianças. 6,5 milhões de pessoas foram deslocadas dentro do país. A Acnur ampliou sua operação humanitária na Ucrânia e seus esforços para captar recursos O apoio é destinado a pessoas forçadas a se deslocar dentro do país e em países vizinhos. Ajude clicando aqui.
IEAB com informações da Anglican News e da Acnur