O objetivo era oferecer à Igreja um material para estudo e reflexão sobre um tema que atingia duramente a sociedade e para o qual não podíamos ignorar ou fechar os olhos. As pessoas que faziam o contato das dioceses e mais duas pessoas de cada diocese foram chamadas para o lançamento da Cartilha e para aproximação com o material, com o compromisso de serem os multiplicadores do tema em suas localidades.
Embora o assunto fosse latente e os números alarmantes, o trabalho de divulgação e estudo da Cartilha não foi tarefa fácil. Mesmo assim, o SADD insistiu e, no ano seguinte, lançou a segunda edição, ampliada, com abordagens de outros temas que, com o trabalho de implantação, percebeu-se serem necessários. Infelizmente, ao longo dos anos, os dados continuaram crescendo.
Ainda temos muito a caminhar. Somos pessoas movidas pela esperança de que a consciência da necessidade da mudança das estruturas injustas da sociedade parte do compromisso de cada pessoa. Nossa fé nos desafia a promover o conhecimento e o acesso à informação como meio de comprometimento com o Reino.
Esperamos que as Cartilhas possam nos auxiliar, como Povo de Deus, a lutar contra toda forma de violência e injustiças.
Por reverenda Dilce Paiva de Oliveira, coordenadora do SADD