É verdade que o autor de “Alice no País das Maravilhas” era anglicano?

Lewis Carroll, cujo verdadeiro nome era Charles Lutwidge Dodgson, nasceu em 1832 e foi um escritor, matemático e fotógrafo inglês. Ele é mais conhecido por sua obra “Alice no País das Maravilhas”, publicada em 1865, e “Através do Espelho e o que Alice Encontrou Por Lá”, publicado em 1871. Mas será que ele, de fato, era anglicano?
Vamos descobrir!

Sim, era anglicano

Carroll foi batizado e criado como anglicano. É verdade! Aliás, sua fé desempenhou um papel importante em sua vida e em sua obra. Tendo sido ordenado diácono da Igreja Anglicana em 1861, e serviu na paróquia de Croft-on-Tees.

Religioso e devoto

Carroll era conhecido por ser um homem religioso e devoto, e muitas de suas obras continham temas e referências cristãs. Em “Alice no País das Maravilhas”, por exemplo, há uma referência ao Salmo 8. Algumas interpretações sugerem que a história pode ser vista como uma metáfora para a jornada espiritual da personagem principal, Alice.
Carroll também escreveu poemas devocionais e artigos sobre religião para jornais e revistas, e foi um membro ativo de sua comunidade de fé. Ele também foi conhecido por seus sermões, que eram frequentemente descritos como divertidos e envolventes.
No entanto, embora Carroll tenha sido influenciado por sua fé anglicana e tenha incluído temas religiosos em suas obras, ele também foi criticado por alguns por sua abordagem irreverente e cômica de tais temas.
De qualquer forma, é notável que a relação de Lewis Carroll com o anglicanismo foi importante e são uma janela para o seu pensamento e crenças
Suas obras continuam a ser lidas e estudadas até hoje. E sua relação com a religião anglicana segue sendo objeto de estudo e debate.

Clássico imortal

“Alice no País das Maravilhas” é considerado um dos clássicos da literatura infantil e tem tido um impacto significativo na cultura popular, onde tem sido imortalizado.
A história conta as aventuras da menina Alice, que cai em um buraco e encontra personagens fantásticos, como o Coelho Branco, o Gato de Cheshire e o Chapeleiro Maluco. O livro é elogiado por sua criatividade, humor e linguagem poética, e foi considerado como um dos melhores exemplos de literatura fantástica.
O impacto da obra na literatura foi imenso, tendo sido traduzido para diversos idiomas e inspirado inúmeras adaptações, incluindo filmes, séries de televisão, jogos, músicas e peças de teatro. Também foi adaptado para outras formas de arte, como pintura e escultura.
O livro também teve impacto na psicologia infantil, sendo estudado por psicólogos e educadores como um exemplo de como as crianças processam o mundo ao seu redor.
Em resumo, “Alice no País das Maravilhas” é um dos livros mais significativos da literatura infantil e segue impactando a cultura popular. A obra, um belo exemplo de criatividade, humor e poesia, continua a ser popular entre leitores de todas as idades.
E você, sabia que Lewis Carroll era anglicano?